É pelos sentidos que entramos em conexão com o mundo. Respiramos o outro e seu cheiro nos repele ou nos atraia. Vemos o outro e nosso cérebro nos leva a uma conexão com uma forma de corpo, rosto e atitudes que nos faz abrir ou fechar para aquela pessoa, de acordo com as experiências positivas e/ou negativas que passamos com pessoas que habitaram nossa infância e tinham aquele jeito de ajeitar o cabelo, aquele queixo alto…. Ouvimos o outro e sua voz nos faz querer dormir, nos acende, nos irrita ou nos atrai, porque a voz nos remete à maternidade. Quando alguém nos toca, a depender de como o faça, isso nos trará lembranças boas ou más. Algumas pessoas detestam ser tocadas, porque o toque as remete a um contato desprazeroso, por mais carinhoso que o toque atual seja. E nosso paladar nos alerta para os sabores de nossa preferência, as comidas que nos ligavam aos nossos pais, o excesso ou falta que habitava essa conexão com ambos ou apenas um deles. O paladar ainda nos diz que algo azedou, adoçou, estragou, coloriu nossos afetos.
Nossos sentidos, os cinco “básicos” nos obrigam a interagir com o mundo. E quanto mais nos conhecemos, mais captamos as informações que vem de fora e, especialmente, aquelas que vêm de dentro.
Que tal entrar em conexão com você hoje?
